DMZ, de Brian Wood, é uma obra-prima, e fácil consegue bater várias HQs, tanto da Marvel quanto da DC ou de qualquer outra produtora de HQs. DMZ tráz a história de uma nova guerra civil nos EUA. Devido á política de guerra dos EUA, alguns estados descontentes resolvem se \"separar\" do país, e se tornar os \"Estados Livres\". Durante aessa separação, Manhattan é transformada em uma DMZ, contendo apenas 400.000 habitantes, que são pessoas pobres e/ou que não quiseram sair da ilha. Matthew Roth, um rapaz aspirante a fotojornalista, consegue uma vaga para acompanhar Viktor Ferguson, um dos maiores fotojornalistas dos EUA, como assistente em uma matéria a se realizar em Manhattan. Poém, logo de começo as coisas saem de controle, com Matthew ficando preso dentro da DMZ e sendo socorrido por Zee, uma enfermeira local que cuida dos habitantes.
Brian Wood é um nome que está ficando comum no meio jornalístico norte-americano. Citado anteriormente pelo New York Times e Washington Post (apenas para ficar entre alguns dos veículos de notícias mais conhecidos), chegou a vez do artista e sua badalada série DMZ ganharem as páginas da revista Entertainment Weekly's e do site da New York Press.

Enquanto a nota virtual é uma breve e empolgada resenha sobre o que trata a série, a da publicação impressa - referente ao dia 20 do mês de fevereiro - marca a segunda vez na qual DMZ é recomendada pelos editores da revista. E trata justamente do segundo encadernado da série, Body of a Journalist.

A criação de Wood foi o número 10 da lista de "Dez coisas que amamos esta semana", encabeçada pelo recém-lançado DVD do filme vencedor do Oscar 2007, Os Infiltrados, de Martin Scorcese.


Antes de começarem a ler essa coluna, gostaria de situar vocês, leitores, sobre o que é uma DMZ. DMZ é uma sigla para designar uma Zona Não-Militar (Demilitarized Zone), normalmente algum lugar aonde a presença militar não é permitida, e muitas vezes utilizada para negociações entre dois ou mais países ou alianças em guerra. Como exemplo, posso citar a área entre as Coréias (Norte e Sul) como uma DMZ bastante conhecida.





Seguindo nesse clima, apresento uma das melhores HQs que eu já li. DMZ, de Brian Wood, é uma obra-prima, e fácil consegue bater várias HQs, tanto da Marvel quanto da DC ou de qualquer outra produtora de HQs. DMZ tráz a história de uma nova guerra civil nos EUA. Devido á política de guerra dos EUA, alguns estados descontentes resolvem se "separar" do país, e se tornar os "Estados Livres". Durante aessa separação, Manhattan é transformada em uma DMZ, contendo apenas 400.000 habitantes, que são pessoas pobres e/ou que não quiseram sair da ilha. Matthew Roth, um rapaz aspirante a fotojornalista, consegue uma vaga para acompanhar Viktor Ferguson, um dos maiores fotojornalistas dos EUA, como assistente em uma matéria a se realizar em Manhattan. Poém, logo de começo as coisas saem de controle, com Matthew ficando preso dentro da DMZ e sendo socorrido por Zee, uma enfermeira local que cuida dos habitantes.

Lógico que, com o tempo, as coisas não aparentam o que deveriam ser, e mostra que em ambos os lados da história não existe "certo ou errado". Ambos os exércitos, tanto dos "Estados Livres" como os dos EUA demonstram não se importar com os meios, desde que o objetivo seja atingido. E, nesse ponto, vale de tudo, desde assassinar e jogar a culpa em outras pessoas como desculpa para invadir a DMZ até matar soldados da UN para impedir uma "reocupação pacífica".

O bacana de DMZ é que não cai na rotina. Enquanto outras HQs continuam em uma mesma situação edições e edições, DMZ é "cruel" com seus personagens. Muitos são anônimos que aparecem e uma edição apenas, e depois somem. Outros simplesmente aparecem, são importantes e simplesmente morrem após algumas edições. Há quem diga que os únicos personagens realmente importantes são Matthew e Zee, que eu citei há algumas linhas. Zee é tão importante na história quanto Matthew, e teve direito à uma edição que explica sua origem e o porquê dela ter escolhido ficar na DMZ ao invés de sair da ilha junto com a evacuação. Além disso, Brian não segue uma linha, e faz uma pausa de algumas edições para falar sobre outros personagens da DMZ, antes de retomar a continuação da história.

Atualmente, DMZ é distribuido no Brasil dentro da revista Pixel Magazine, que trás histórias de Frequência Global - onde Brian Wood já desenhou algumas capas - e Constantine, bastante conhecido devido ao filme estrelado por Keanu Reeves - só pra constar, o Constantine do filme não fuma nem 1/8 do que o Constantine da HQ fuma. Aliás, a Pixel Magazine é uma das melhores revistas de HQs que existem no Brasil. Até a 15ª edição eles traziam Planetary, umas das HQs mais bacanas que existem no mundo todo, e continuam só com HQs legais, como as já citadas no último paragráfo. A quem interessar, segue o site da Pixel.

Voltando ao assunto "DMZ", a HQ é distribuida pela Vertigo, um "subselo" da DC Comics, nos EUA. Entretanto, brilha até mais que várias HQs da DC Comics. E não é por causa das explosões. E, na próxima coluna - se tudo der certo... - irei falar sobre o novo filme do Hellboy. Não fui assistir ainda, e espero que seja melhor que os outros filmes de super-heróis que sairam esse ano.




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