
Bem, aviso a todos os cardíacos e cabeças de omeletes anacrônicos: esse post será sobre uma HQ, logo, se você tem a cabeça do tamanho de um ovo e acha que história em quadrinhos é coisa de criança e de gordinhos nerds espinhudos pode parar de ler aqui e ir para algum site inteligente e cheio de conteúdos pertinentes a formação cultural das pessoas, como o da Caras ou a seção social do Terra.
Ok, o aviso está dado, se você continuou lendo, merece um parabéns ou um tapa no ouvido pra deixar de ser desocupado.
Lucifer, The Morning Star é o título inglês de uma das revistas e de um dos personagens mais intrigantes, interessantes e carismáticos que conheci - e sem querer me gabar, eu já li uma penca de HQ´s. Mike Carey é o autor da proeza. A primeira aparição de Lucifer foi numa história de Sandman escrita por Neil Gaiman que lá no começo da década de 1990 mostrou um Lúcifer, rei do Inferno mas ainda servo do Céu, que abdicou do seu trono. Lucifer cansou, estava entediado. Acredito que a culpa era da humanidade em parte, outra da sua vontade de não ser uma mera peça no destino que Deus traçava para todos.
Foi em Sandman, que Lucifer disse o seguinte sobre a humanidade: “eles me culpam por tudo(…). Mas eles são responsáveis pelos próprios atos, e se odeiam por isso”. Fantástico.
Bem, voltando a Mike Carey, ele tornou Lucifer um manipulador encantandor e carismático que toca piano num bar na cidade. Os personagens secundários somos nós, em nossas vidinhas medíocres sempre atrás do comum, sexo, poder, aventura, riqueza.
Vou deixar aqui o link para download das revistas em português do número 1 a 22:
Basta clika na capa
